sexta-feira, 27 de agosto de 2010

CEV vai propor rodoviária perto da rodovia

Na tarde do dia 25, durante a reunião da CEV que estuda o trânsito de Rio Preto, o aluno da Escola Técnica Philadelpho Gouvêa Neto, Agnon Almeida, apresentou seu estudo sobre o trânsito da cidade (focado no transporte coletivo) e sua proposta para a nova rodoviária.
O presidente da CEV, Jorge Abdanur (PSDB), afirmou que muitos pontos abordados por Almeida serão utilizados no relatório final da Comissão.
O estudante apresentou os dados levantados por uma pesquisa, que mostram que apenas 15% da população riopretense utiliza o transporte coletivo, cerca de 63 mil pessoas por dia.
"Isso acontece porque o nosso transporte coletivo é ruim. Os intinerários, o tempo gasto no trânsito. Se fosse um modelo satisfatório, mais pessoas o usariam", afirmou Almeida.
Para resolver o problema dos congestionamentos durante os horários de pico na cidade, ele propõe a implantação de 16 mini terminais nos bairros, e a construção de vias expressas para ônibus e carros: "precisamos também mudar a nossa rodoviária, que não atende às necessidades da cidade e, se possível, implantar no local onde está hoje a linha férrea dois vagões de metrô de superfície. Além disso, Rio Preto precisa de um anel viário, que vai tirar a concentração de carros do centro da cidade".
A proposta de Almeida é que a nova rodoviária, ou Centro Modal, seria construída próxima ao km 435 da rodovia Washington Luis, no bairro São Marcos. "assim, os ônibus teriam acesso fácil ás duas rodovias e ao rodoanel", explica. "A CEV com certeza vai propor a construção da nova rodoviária em áreas próxima à rodovia, mas não vamos apontar local específico. Isso cabe a prefeitura", afirmou Abdanur.
O promotor Carlos Romani sugeriu que se levante a possibilidade da construção da nova rodoviária no atual prédio do aeroporto: "O aeroporto sairá de lá e essa é uma área proxima da rodovia e da região norte, que tem maior concentração populacional da cidade".
Outro ponto abordado pelo estudante que será utilizado pela Comissão é a continuidade das vias mortas na cidade. "Muitas ruas e avenidas começam do nada e terminam em lugar nenhum. Precisamos acabar com isso", finaliza Alemida, que frisa que a vida média do projeto é de 40 anos.

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